João Morais Leitão: “Fui o único jornalista a entrevistar o Tiger a fazer… xixi”.

::🇵🇹 No quarto episódio do podcast dos 75 Anos da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Franco de Sousa, o seu presidente, entrevista João Morais Leitão, CEO da MediaGolf e organizador do maior evento de golfe amador português, o Expresso BPI.🎙️

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75 anos da Federação Portuguesa de golf um podcast por Miguel Franco de Sousa a Federação Portuguesa de gol foi fundada em 1949 pela mão do aporto Golf Club Clube Golf de Miramar Clube Golf de Estoril e lisb Sports Club este ano comemoram-se os seus 75 anos e este podcast está integrado nesta o me nome é Mig Dea jogo go há 4 anos o GO vida e a minha vida é o Golf hoje sou presidente da Federação Portuguesa de Golf e neste podcast tarei convidados que fazem parte da história da Federação Portuguesa de golf é meu convidado de hoje um dos mais experientes profissionais do setor foi jornalista editor de publicações de golf organiza o maior evento Golf português João Morais Leitão muito bem-vindo a este nosso podcast Olá Miguel é um gosto estar aqui ah é uma uma honra ter-te como convidado a primeira vez que te vi e recordo foi quase há 40 anos eu estava no clobal da Quinta da Marinha não sei se foi 85 se foi 86 foi 87 éramos todos uns jovens como bastante menos bastante menos peso e com swing mais fluído eh e passados eras um boquinho mais jovem que eu era bastante mais jovem eh e passados 40 anos estamos aqui já já vivemos muita coisa juntos já já trabalhamos juntos já já passamos por muita coisa no Golf se a coisa que nos liga é de facto esta paixão pelo Golf e esta vivência no Golf mas antes de entrarmos por tudo isso que que que hav de abordar mais adiante como é que como é que o Golf entra na na tua vida o meu pai o meu pai jogava eu lembro perfeitamente de entrar no quarto dos meus pais e e ver umas golfas antigas tipo com o Tom kite na capa assim talvez ainda preto e branco não sei e como ele jogava Comecei a jogar com 8 9 10 anos por aí tive umas aulas na carreira com quem eh com o Baltazar que era Nessa altura assistente do do saudoso e Catarino Joaquim Catarino e e Mas isso não ficou e bati umas bolas e tal e fui algumas vezes com meu pai para o campo mas não comecei a jogar de uma forma regular passado uns anos acho que tinha P aí 19 20 anos um amigo meu estávamos aí na noite e ele disse que começou a ler umas revistas e que de Golf e que se eu queria começar a jogar eu tinha os Taques do meu pai meu pai tinha morrido há pouco tempo eu tinha lá os Taques uns Blade Walter egan dieg e e disse logo que sim e e a partir daí esses são aqueles amigos com quem ainda hoje partilhas os fway deste deste país e outros e outros países como Filipe cazado de Sousa o Pedro Barreto ex exatamente o João Serra o João Serra h e como é que obviamente que tu tens uma característica quando te metes nas coisas metes de forma sempre muito intensa transformaste essa paixão pelo desporto e pela prática passou para a indústria tu foste um pioneiro em várias coisas aqui em Portugal em termos da do setor e da indústria do Golf eu eu eu comecei de facto eu sou um bocadinho obsecado com as coisas e comecei eh obsecado com o Golf e assinava 15 revistas de golf quer dizer semanais na altura havia revistas semanais de golf há há há 40 anos h e e sabia tudo eu lia da primeira página até aos classificados na altura havia classificados nas revistas de golf eu sabia tudo o que pudesse eh haver sobre golfe e e lembro-me e por falares nisso de como é que eu passei para para trabalhar em golfe lembro-me fui ver o Masters na altura eh para se conseguir ver Golf na televisão era preciso preciso parabólicas enormes apontadas ao satélite que transmitia a transmissão Live dos Estados Unidos para para o uk e e o pai de um amigo meu eh o pai do pedro Barreto tinha uma uma um uma uma parabólica dessas na na Marinha e fui lá ver o Masters eu comecei a debitar informação sobre o que estávamos a ver e estava lá um senhor eh amigo do do pai do pedro eh que ficou muito impressionado com o com o meu grau de conhecimento H da coisa e e que era o o o mocas Carmona Santos certo eh e disse e pá tu sabes imenso existe pá e tal e não queres trabalhar comigo em Golf e eu hum adorava Mas neste momento não posso para mes que vem para a tropa E ele disse então quando saís da Tropa se quiseres trabalhar em Golf e liga-me e assim foi saí da Tropa passaram do anos liguei-os e decidimos fazer uma revista de golf que era a Golf europeu baseada na Golf europan Francesa e e pronto desde aí que trabalho que trabalho na Golf desde 1989 89 é quando começa a tua atividade 9 a revista começou em 89 essa a Golf ropen era que era uma que era o editor o o André João lafri e depois tu como o gua era era o dono da revista Ah era o dono da revista que eu ia a perguntar exatamente que esse senhor que também teve envolvido e fez o p jog off guide era uma pessoa muito envolvida com com a gestão do Golf e bom jogador também em França e E tu como editor da Revista acabas por ter uma um acesso privilegiado a um conjunto de grandes eventos que ainda hoje gostamos de de assistir eh em particular os majors eh provavelmente és o jornalista que fez mais majors português eh inloco que que memórias é que é que te trazem desse desses eventos desde que ano qual é que foi o teu primeiro mejer E que histórias é que tu tens curiosidades que eras queiras aqui partilhar connosco o meu primeiro Major foi o de 1990 em ST Andrews que ganhou o nick falow Hum E esse foi o meu primeiro maer depois no ano a seguir lembro-me que fui à Rider Cup em k Island nos Estados Unidos que foi Espetacular War by the shore H com o Cory paven com com um cap camuflado Nessa altura era a invasão do do Golf pelo pelas tropas Americanas eh para tar o cite e foi Espetacular o o langar fhe um Pete acessível no no 18 eu tava em cima do langa praticamente quando ele falhou o pate e foi uma vitória do dos Estados Unidos e foi talvez a radac mais Espetacular que fui e e Masters opens Tens alguma história partilhaste momentos com com jogadores ou tens algum episódio com algum jogador ou uma entrevista ou eu tenho em 1995 fui ao Masters eu fui ao Masters três vezes 93 que ganhou o Langer uhum 94 ganhou o alas bal e 95 ganhou o Ben crans uns meses depois de morrer o o harvy penck penck sim que er o TR del que era o trinador dele e foi altamente emocional no no no no Green do 18 depois de ganhar começou a chorar convulsivamente mas nesse Masters o o Tiger participou ainda como amador uhum e e eu lembro-me que ele tava a estar em Stanford eh e uma das cadeiras que ele tinha escolhido na no seu currículo Universitário era portuguese cultural perspectives eu achei aquilo uma coisa curiosíssima porque é que o Tiger escolhia perspectivas culturais portuguesas no seu currículo de de de Stanford e mas achei que era uma pergunta demasiado específica para na conferência de imprensa com todos os outros jornalistas fazer-lhe a pergunta e então esperei que a conferência de impressa acabasse e mal acabou fui a correr até ao pódio que eles estão assim numa zona mais elevada e disse Tiger Tiger sorry Posso fazer uma pergunta e tal e ele fez assim com ar meio blaz blasé no more questions e aquilo ficou pronto passou passado uns meses em Julho voltei a ver o Tiger no open outra vez em Saint Andrews o open ganho pelo o John dailey e e eu tava eu tinha acesso à ao Locker room dos jogadores e estava a lavar as mãos nos vestiários dos jogadores os os jornalistas Nessa altura tinham tinham acesso h e e vejo um vulto preto e escuro pá a passar atrás de mim e no espalho vi no espalho não digas que é o Tiger o Tiger então a minha e vocação jornalística a minha meu ím jornalístico eh não posso deixar passar esta oportunidade é agora e então fui à zona dos dos urinóis e onde o Tiger dava a fazer xixi e faço-lhe a pergunta Tiger gostava sou jornalista português e peço desculpa estar a interromper o que estás a fazer mas eu queria saber porque é que escolheste perspectivas culturais portuguesas no teu curso em Stanford ele faz-me aquele stare típico do tiger tipo matou com os stingers dois stingers a-he dos olhos mas depois rapidamente fez um sorriso de de orelha a orelha e disse claramente Ah eu achei que era divertido pronto e assim ficou mas pronto posso dizer que talvez tenha sido o único jornalista que entrevistou o Tiger a fazer xixi e pá provavelmente único jornalista que entrevistou o Tiger e ainda mais a fazer xixi essa essa tua durante esse teu período dos anos 89 90 991 temos aqui uma uma uma figura incontornável no Golfo português que é o o o Daniel Silva com o bicho com quem partilhaste muitas muitas histórias e de perto da vida dele verade é verdade eh eh Nessa altura a revista acompanhava muito perto a carreira do do Daniel Hum fiquei fiquei muito amigo dele eh passamos tempos fantásticos e eu lembro perfeitamente que que na altura jogamos com aquelas bolas as balata e e e a casa dele e saía de lá sempre com um saco enorme de bolas balata em segunda mão dele não é que já que ele já não usava e aquil para mim era o o natal e naquele dia um sacal cheio de de bolas balata aquilo era Fantástico tem o sorriso de um top de certeza sem o sorriso de um top que ele não dava top ele era um grande jogador grande Ball Striker jogava a bola sempre em Fade aliás eu acho que ele começou a um bocadinho o jogo quando achou que tinha que e bater a bola talvez em draw para ganhar um bocadinho de distância ele era um fader of the ball Espetacular que hoje é exatamente o tipo de jogo que se procura que é o que se procura Ah naquele tempo as bolas eram balata lá está não eram bolas três peças andavam menos portanto havia uma necessidade de ganhar alguma distância e e o Daniel eu acho que foi o melhor jogador português todos os tempos quer dizer obviamente que que que as comparações são sempre um boquinho injustas e o Ricardo Meli hoje em dia ou Ricardo Santos ou o Pedro figueiro também já teve ótimas vitórias como como amador H Mas o Daniel tinha ali qualquer coisa de grande ele ganhou a escola de qualificação em 1990 a l manga não não foi a l manga já já foi em em em me P Ah já foi me P já foi me p e e foi Espetacular nesse ano eh lembro-me que ele que ele em 91 no ano a seguir jogar o open do Mediterrâneo em França eh vai Líder para o último dia e não seja começa bogi bog bog assim uma coisa e rapidamente ficou fora da corrida mas mas ele disse contou-me depois que isso que isso foi ótimo ótimo no certo sentido porque era a primeira vez que ele passava por uma experiência dessas e obviamente que se aprende imenso Só passando por ela é que depois mais tarde se consegue ultrapassar como como fez no Jersey European Open de 92 que foi a vitória dele no no circuito e que foi foi Espetacular lembro-me nós a ligar para para a ilha Jersey eh a tentar descobrir um fotógrafo que lá se tivesse estado para conseguir imagens eh da da vitória dele e conseguimos de facto eh imagens dele com o com o troféu e dele a jogar nesse dia e foi capo obviamente da GO tu viveste um mundo que nós gostamos o mundo de história mais romântico do Golf o Jornalismo do Golf na altura Era muito romântico aquilo era e a dificuldade das Comunicações das informações que eram obtidas não é não é obtido nem feito à velocidade que temos hoje não é não não tem nada a ver quer dizer eu lembro-me quando quando eu ia para em reportagem eh para para a revista obviamente e também na altura para o correr da manhã que tinha um acordo com aos Sports que era que era depois eu e o o mocas Carmona eh passamos e fomos para para a organização do João lagos e e e havia a pluri press que era a empresa da Lagos Sports que fazia as revistas etc e a pluri press tinha um acordo com o corre da manhã e nós fazíamos crónicas diárias para o Correio da Manhã escritas e para a rfm eh Crónicas de rádio diárias e eu lembro-me que as primeiras eram escritas à máquina numa máquina e e depois depois enviávamos por fax na altura até era Telex começou por ser Telex e depois depois por fax mas era eram eram outros tempos tu encro jornalista cobriste quase todos os majers ou todos os majers todos os majers e quais é que são aqueles que dão mais gosto que deram mais gozo fazer e cobrir esses eventos Sem dúvida que o Masters o Masters é eu acho que toda a gente gostava um dia de ir a Augusta né quer dizer Augusta é é National é é mítico eh talvez porque porque o massa se joga todos os anos no mesmo sítio e e e de facto aa National consegue pôr sempre um acrescentar sempre algo de novo e e mas ao mesmo tempo manter uma tradição e o respeito pela tradição que ali se sente muito e eu tive um privilégio brutal de ir cobrir o Masters à Augusta com uma credencial de working press havia Havia duas credenciais havia press e working press H na altura como eu escrevia crónicas diárias para o correi da manhã e que também uma crónica de rádio para para rfm e precisava de ter acesso à informação de uma forma maisum mais urgente e então eles deram uma credencial working press e a credencial working press permiti-me Entrar no clubhouse entrar no trophy room e portanto eu estava ali junto das das Lendas do Gol quer dizer eu lembro perfeitamente de est um a tomar um pequeno almoço na varanda do Club H lindamente servido está Fantástico e e do meu lado esquerdo tinha o o séia balas teres com a Carmen botin a sua mulher e e do lado direito o byon Nelson e e e à minha frente a Augusta National portanto isto não não há melhor do que isto de facto para quem gosta de Golf e e e é é único são momentos únicos eu acho que é mesmo o maer onde tu Consegues ter maior proximidade com os jogadores ainda hoje em dia e para quem não sabe o Bayer Nelson ganhou 11 torneios do PJ seguidos É verdade no período da da segunda guerra mundial 45 e portanto foi um jogador absolutamente icónico reformou-se cedo para comprar o seu Ranch e e e e criar gado e entretanto reformou-se mas tamb mas também e e também gosto imenso de ir a ao Open championship gosto muito como tu és te Open mas eu gosto muito de ir ao Open championship fui fui em 90 em 95 quando ganhou o Daily naquele play-off com o com o Constantino Roca eu tava e no grind no Green do 18 junto ao grind do 18 quando o roca e dá um um flof e a bola e a bola não passa o vy of SC não é e e e ele tava estava desesperado era o segundo shot ele tinha que que fazer biry para para ir a playoff dar um flof com o segundo shot e depois mete o o o chip ou p não sei se ele se por acaso e e que mas mas através do Vale ofin e e foi uma loucura ele cai no chão e no filme oficial no VHS oficial que é que todos os anos a r editava eu estou mesmo atrás do do do do rock a meter o a meter o pato ali nas filmagens oficiais portanto fiquei na história do do Open pelo menos em casa do rock elas devem me ver várias vezes por ano Olha uma coisa e é uma é uma questão difícil que creio que já discutimos até este assunto mas é o o Masters é é o mais recente dos majers de longe é desde 34 panto o primeiro joguei é jogado em 34 e que na altura nem sequer era maj er a questão é essa sim eram eram eram invitational pelos convidados do Bobby Jones As equipas da Walker Cup que estavam a europeias e Americanas que estavam a jogar Roberts mas quando é que tu achas porque não há uma data certa quando é que tu achas que o Masters começou ou pode ter sido pode ter começado a ser chamado um majer eu eu não tenho a certeza não não não sei isso portanto estar aqui a dizer seria estar a especular mas eu acho que foi natural não é sim quando tu juntas os melhores jogadores do mundo num campo daqueles e e com aquele enquadramento é impossível não se tornar o major quer dizer são os melhores jogadores do mundo eh num ambiente quer dizer aquilo era uma era uma uma uma de flores uma uma um viveiro de flores daa to aquela propriedade fras também e portanto Aquilo é lindo não é e e é manicurado é o campo mais bem tratado do mundo e e eles tiveram o condão de saber preservar as tradições A aura que criaram foram criando À Volta do torneio com os invitations com os convites etc foi sempre tudo muito bem feito não é e portanto Olhas para a lista de vencedores e de facto não um Major claramente esta tua a tua tua vida e a tua vida também já lá chegaremos aqui também uma uma uma parte engraçada da tua vida provavelmente a mais recente Mas tu acompanhasse de perto tudo o que foi a evolução do Golf desde 1989 até 2024 como é que tu vês o Golf de 1989 com o Golfe de 2024 ou aliás o Golf de 1984 85 quando retomas a tua atividade desportiva não não tem nada a ver de facto eh é outra realidade quer dizer eu há bocado contei que fui para casa um amigo meu ver o Masters que tinha uma parabólica apontada ao ao satélite que transmitia para a Europa uma coisa sem sem som de comentários era só o o feed internacional quer dizer e não se conseguia ver nada na televisão não não mesmo na comunicação social portuguesa não não não se falava nada quer dizer e hoje em dia temos todos os torneios a dar na SporTV no Eurosport quer dizer É nesse aspecto é há uma difusão muito maior da modalidade quando eu jogava nós conhecíamos todos os jogadores de golv em Portugal praticamente quer di dizer íamos aos torneios e eram sempre as mesmas pessoas o o torneio o campeonato nacional de primeiras segundas terceiras e quartas que era jogada ao mesmo tempo estava lá to estava lá toda a gente praticamente quer dizer não não hoje em dia também havia panopa torneios comerciais que hoje em dia não é que Claro claro Evidente e não havia tantos clubes jogava-se muito menos Campo o o Golfe de hoje em dia não tem nada a ver com com o Golfe an em termos desportivos também acompanhasse muitas seleções viste a evolução de muitas seleções amadoras 89 estamos a falar já do Daniel também Ricardo Oliveira e Filipe Salazar de Sousa e depois mais recentemente Pedro figueiredos Pedro LCA que é muito meu amigo e fui a qué dele duas vezes no open de Portugal foi onde é que foi na Quinta do Lago passou o cat não passou o cat não passou C Provavelmente porque o queer Idea fraquinho e e que o Pedro Barreto estava a torcer para que ele não passasse exatamente examente mas em termos desportivos tu tu tens visto uma evolução H dos dos jogadores portugueses tivemos casos pontuais Picos falta-nos consistência eu eu acho que sim Acho que acho que tivemos tivemos sempre jogadores razoáveis tivemos craques não é o Daniel foi um grande jogador o próprio David era era bom jogador fez fez catch no EUR pint Tour hum o o Ricardo Santos encontro n não é Ganhou também na na na madeira exato o Ricardo melgo aveia o o Pedro Figueiredo o Pedro lencar ganhou ganhou ganhou british Boys não é PED figo ganharam e o um Major de de sub-1 para todos os efeitos não é mas o o que eu sempre achei é que não havia não há muita competição não é tu vais à Suécia e tens 400 e jogadores que lutam por por ir às seleções não é quer dizer há uma competição brutal Há muitos jogadores Plus dois Plus TR Plus qu cá não há quer dizer há um depois há dois depois depois depois estamos dois anos sem aparecer ninguém depois aparece um de vez em quando é é não há massa crítica não é exceção não há não há massa crítica o Daniel veio da escola sul-africana não é embora o o o maneia o marel agrelos foi buscá-lo a à África do Sul para ele vir jogar para Portugal e por Portugal lembro perfeitamente quando ele hh na Aroeira eh um um torneio qualquer da fração que ele que ele fez 66 quer dizer não existia Nessa altura Não havia não se jogava não se fazia 66 numa prova da Federação em Portugal quer dizer não no 73 74 era já um bom score e ele acho que foi quarto no campeonato da Europa de amadores ustria eh e e e portanto era um era um nível que que muito bom mas de facto já tivemos vencedores de torneios do europ pintur mas mas são coisas desgarradas e e eu não sei o que é que é preciso fazer para para para dar a volta a isso tu tu deves andar a estar isso já há uns anos eh mas de facto vamos aqui ao lado da Espanha eles têm não sei 400.000 jogadores 500.000 jogadores não tem tem 320.000 300.000 mas têm temm todos os anos e muitos e muitos e muitos jogadores bons jogadores de golf a nível mundial e tem craques não é tem tiveram o alaz Bal tiveram o balester tiveram tiveram o Garcia tiveram tem agora ram tem craques tem números do mundo não é não querendo eu tomar e dar aqui opinião mas tem muito que ver com aquilo que é a estrutura Desportiva da modalidade em Espanha enquanto que em Portugal nós somos um país que é para se jogar golf em Espanha também é mas é um país onde se joga golfe aliás temos 300 e tal 1000 jogadores em Espanha de facto é demonstrativo que que é um país onde se joga Golf e a maior parte dos clubes existem para servir os sócios e portanto há sempre uma preocupação de ter escolas de ter programas para jovens para trazer mais jogadores para estar representados nos nos na nos campeonatos Interclubes e Inter regionais e depois obviamente que há um trabalho inacreditavelmente bem feito pela federação que eleva o patamar dos jogadores para para um nível muitíssimo mais elevado mas eu eu eu acho que também Miguel desculpa interromper que que isto isto isto isto também tem mais a ver com com uma coisa mais abrangente que é a falta de Cultura desportiva que existe em Portugal claramente em Portugal não se faz desporto tive a ver out dia um artigo qualquer no público acho eu queramos o o país e onde os cidadãos andam menos quilómetros por ano é verdade quer dizer isto é é dramático cá não há não há desporto escolar não há não há não não não se faz desporto de uma forma regular e portanto isso obviamente depois quando chega às modalidades mais pequenas também tem também tem os os seus impactos como é óbvio nãoé Sem dúvida além para reforçar aquilo que estavas a dizer nós somos houve um houve um estudo feito um Observatório para o desporto europeu salvo erro em que Portugal estava na cauda dos países que menor prática de atividade física e desportiva tinha é inacreditável e Espanha teve esse o inverso que quando foi para a preparação dos Jogos Olímpicos de 92 eh fizeram um programa no princípio dos anos 80 chamado objetivo 92 e hoje em dia Espanha é a maior potência mundial desportiva e tem medalhas em rigorosamente tudo e são campeões em rigorosamente tudo portanto falta-nos aquilo que já falamos aqui num podcast com com o João Pedro Oliveira e Costa falta-nos aqui cultura desportiva por um lado e uma política concreta para o desenvolvimento Desportivo bom mas tu tens tens tens uma política muito concreta para o desenvolvimento do Golf e que é o teu o teu enfim o teu se o menino dos olhos que é o expresso BP Golf Cup como é que como é que nasce Eu sei como é que nasce Mas vamos dizer aqui aos espectadores como é que te nasce esta esse projeto do que hoje em dia é o maior evento Golf amador em Portugal nasceu em 98 na altura estava associado ao Corporate Golf challenge eh eu fui a uma feira em Las Vegas eh ao PG merchandise show em Las Vegas a ver hipótese de de ir buscar marcas de golf para representar cá em Portugal etc e ver também e outros outras outra driving ranges etc na altura estávamos a abrir uma uma cadeia de driving Rangers em Portugal que depois não não achou a ir para a frente mas Encontrei uma pessoa em Las Vegas que tinha os direitos do Corporate C challenge entretanto decidimos avançar contactamos o Express contactamos o bpi fez fez o torneio depois mais tarde o Corporate go challenge saiu mas o expresso PPI continuou e e tornou–se o o maior torneio do golfe amador português para para golfistas não não de alta competição também jogam também jogam e e tenho imenso orgulho porque é o maior evento desportivo para equipas de empresas que se joga em Portugal e isso é numa modalidade que não é a modalidade mais praticada em Portugal isso é é de facto quase comovente não e deve ser porque o Express BP Golf Cup dá uma uma visibilidade e uma projeção à modalidade que que nós não teríamos de Out outra de outra maneira e portanto essa não só através daquilo que sai no no no suplemento do Expresso mas também tudo o que sai na televisão e e da forma como os portugueses amadores vivem O Expresso PPI porque poderá é difícil encontrar alguém em Portugal que não jogue o expresso PPI quantas equipas por ano eh e quantos jogadores por ano é que é que vocês têm no evento são cerca de 10000 jogadores e give take um ano um bocadinho Mais Um An Um boquinho menos eh mais de 300 equipas e equipas de quatro jogadores isso é o outro outro que eu acho que é uma das das razões do Sucesso da prova é o facto de jogarem equipas de quatro o Golf é um desporto essencialmente individual não é e portanto a pessoa tá habituada a estar consigo próprio não é e aquele aquele clima que se cria na Rider Cup de se jogar pela equipa e com a equipa e eles os os maiores craques do mundo jogam à borla durante uma semana não é H esse espírito obviamente que à escala e é criado também no Expresso bpi as pessoas têm as suas equipas e vibram a equipa e é uma coisa diferente do que do que do que estão habituadas e portanto eu acho que esse também foi um dos segredos da prova e o Espírito de equipa que que que se cria e e também não podemos esquecer toda a parte da organização e dos detalhes isso é a parte mais fácil S um exemplo de que todos os anos não te comparando ao Masters e ao Ghost National Mas tu todos os anos surpreendes as tuas equipas e os participantes na no Expresso PP e Golf Cup que vai sendo cada vez mais difícil porque já vamos na 27ª edição mas tentamos sempre arranjar qualquer coisa que que que seja de facto diferente e e inovador e que o objetivo final é que as pessoas se diver o mais possível muito bem João Olha eu acho que podíamos ficar aqui muito mais tempo à conversa mas o tempo não não é muito olha muito obrigado por por teres vindo a este podcast foi foi um verdadeiro gosto dos 75 anos da Federação muitos Parabéns do Qual tu fazes parte eu lembro-me de de começar a trabalhar com a Federação em 89 90 e e e era outra Federação era eraa uma federação eh um bocadinho mais pequena as coisas vão vão TM que evoluir tem que andar temos que nos modernizar temos temos que sair ao encontro das necessidades muitos muitos parabéns por estes 75 anos muito obrigado João e obrigado por teres vindo Muito obrigado este podcast teve o patrocínio do banco bpi e da guard properties